quinta-feira, 20 de maio de 2010

Olhos de pôr-do-sol
Cabelos crepusculando
Falava como o silêncio
E o dia foi esquentando
Gente esperando na praça
gente no palco cantando
falantes, como silêncio
Cabelos crepusculando
Encosto.
Encosta também.
Ouve mais uma canção.
É linda. Aposto que tem
um cheiro pra cada estação
quero-te em mim, primavera
pra cantar com violão
Nem me importa o silêncio
Falar não precisa não
No fim eu te enxergo por dentro
Pensamento. Transmissão.
Nunca pensei que era tanto
e agora sempre que eu lembro é mais
Falante como o silêncio
Cabelos crepusculando

Foi tipo morder uma nuvem
Explica talvez
Silêncio se fez
novamente nós mudos
Outra vez.

terça-feira, 4 de maio de 2010

.. amor não é de sarar!


"Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou (...). Eu abandono histórias, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia (...). Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar".